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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

MULTIDÕES


"Tenho compaixão da multidão." - Jesus. (MARCOS, 8:2.)
Os  espíritos  verdadeiramente  educados  representam,  em  todos  os  tempos,
grandes devedores à multidão.
Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis espirituais.
Em  geral,  o  mordomo  das  possibilidades  terrestres,  meramente  instruído  na
cultura  do  mundo,  esquiva-se  da  massa  comum,  ao  invés  de  ajudá-la.  Explora-lhe  as
paixões, mantém-lhe a ignorância e costuma roubar-lhe o ensejo de progresso. Traça leis
para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em que deva
concorrer  com  os  mais  elevados  tributos  de  sangue.  O  sacerdócio  organizado,  quase
sempre,  impõe-lhe  sombras,  enquanto  a  filosofia  e  a  ciência  lhe  oferecem  sorrisos
escarnecedores.
Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos amigos e
adversários em legiões.
Acima  de  todas  as  Possibilidades  humanas,  entretanto,  a  multidão  dispõe  do
Amigo Divino.
Jesus prossegue trabalhando.
Ele,  que  passou  no  Planeta  entre  pescadores  e  proletários,  aleijados  e  cegos,
velhos  cansados  e  mães  aflitas,  volta-se  para  a  turba  sofredora  e  alimenta-lhe  a
esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.
Lembra-te, meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre.
O Senhor observa o que fazes.
Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo.

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