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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

´MÉDIUM - JOÃO BERBEL


Há décadas, na Fazenda Monte alegre, instalou-se em moradia o casal José Júlio e Delmira Quirino. Ele espanhol da família Berbel, vinha da província argentina de Córdoba, onde vivera provisoriamente, até que foi atraído para o Brasil e escolheu a vida difícil do campo, ao lado da brasileira Delmira. Foi uma época de muitas dificuldades, para quem vivia no trabalho agrícola de sol a sol e tinha uma família numerosa de seis filhos.

Em 30 de agosto de 1955 nasceu o pequenino João. Desde pequeno, partilhando as agruras e penúrias financeiras ao lado dos familiares, trabalhava para ajudar nos pequenos serviços. Desse tempo de infância João tem poucas lembranças, mas não pode esquecer de seu avô que, embora inculto e católico, diagnosticava os males das pessoas. Ele advinhava como ninguém, o local e o tipo de enfermidade que se ocultava nas pessoas. Tais dons não passavam desapercebidos pelos pais de João. Eles católicos convictos, sempre com um terço nas mãos, não eram simpáticos a essas advinhações, com certo sabor infernal, conforme consideravam nos meios rurais, qualquer manifestação paranormal.



Em algumas regiões desse Brasil sempre existiu a figura do benzedor e da benzedeira. Eram figuras respeitáveis, pontes luminosas entre o céu e a terra, seres respeitáveis; figuras de solidez de espírito, que com santa singeleza, sabem entender a linguagem dos céus. Os pais de João, muito católicos, vez por outra recorriam a esses benzedores, herdeiros da sabedoria prática de seus ancestrais. O pequeno João era totalmente avesso a quaisquer dessas práticas alheias à religião de seus pais. No seu fervor católico, ele recriminava a todos que, mesmo de longe, dessem qualquer valor e atenção a essas ações beneméritas e considerava tudo como feitiçaria. Não podia ouvir falar de Espiritismo. Mas como o destino nos prega peças todos os dias, às vezes promovendo completa e repentina reviravolta em nossas vidas, à nossa revelia, mais tarde João se tornaria, além de fervoroso espírita, também um atuante médium. E o destino foi até mais irônico e fez com que os esteios técnicos de seu labor de cura em benefício dos sofredores sejam as milagreiras ervas do sertão, que ele tanto abominava nos benzedores. Nosso frágil João cresceu e alcançou o diploma escolar, fez mais um ano e parou por aí. É que em breve, iria provar as primeiras gotas amargas daquela água encantada, que ele não queria beber. Alguns anos mais tarde, mais precisamente aos 17 anos, João reconheceu-se um epiléptico. Que triste quadro ver-se a si mesmo sendo alvo do desprezo irreprimível da multidão. Devagar, com trabalho bendito e o auxílio de medicamentos, conseguiu ele finalmente controlar a epilepsia. Corria o ano de 1976 quando conheceu Arlete, sua companheira dedicada até hoje e com quem se casou em 12 de maio de 1979. Nesse período, fenômenos medianímicos insistiram em se manifestar. Depois que passou a freqüentar os trabalhos da Liga Espírita D’Oeste, no Bairro da Estação em Franca/SP, viu surgir a mediunidade de incorporação e então não teve como fugir. O problema epiléptico foi superado com a admissão consciente da mediunidade. A partir daí sua vida mudou. Iniciou então um trabalho, fazendo fluir para si e seus semelhantes a água da vida espiritual. Certa feita sua esposa Arlete estava com cólica renal, causando sérias preocupações. Inesperadamente João incorporou o espírito de Dr. Alonso, foi até à cozinha, tomou de uma faca e ali mesmo operou Arlete, sem nenhum corte, dor ou ferimento. A cura completou-se com a ingestão de remédios e ervas, prescritas também pelo Dr. Alonso, espírito.
Fonte:Site do Instituto de Medicina do Além

"Hospital" espírita leva multidão a Franca"

"Hospital" espírita leva multidão a Franca
Em uma noite, 3.000 pessoas são "consultadas" pelo médium João Berbel, que diz receber o espírito de médico

Nos cinemas, os filmes "Chico Xavier" e "Nosso Lar" atraíram milhões, em uma "onda espírita" que ganha força no país

Edson Silva/Folhapress

Auxiliado por voluntários (de branco), o médium João Berbel (de jaleco azul) consulta fiéis no instituto, em preparação para as cirurgias espirituais

LEANDRO MARTINS
ENVIADO ESPECIAL A FRANCA

Cerca de 3.000 pessoas se aglomeram em uma sala de espera, corredores e filas que vão até a rua. Muitos com graves problemas de saúde aguardam por consultas.
A cena poderia ser em um hospital, mas trata-se de uma chácara na periferia de Franca, que se tornou um dos principais pontos do país de peregrinação por curas espirituais na atualidade.
A multidão que busca atendimento no IMA (Instituto Medicina do Além), em Franca, reflete, em parte, a "onda espírita" que neste ano ganhou força no país.
Na última quarta, quando as 3.000 pessoas aguardavam em Franca, os cinemas computavam a marca de dois milhões de espectadores do filme "Nosso Lar" em 13 dias de exibição, um recorde.
Baseado em um livro psicografado pelo médium Chico Xavier, "Nosso Lar" é mais um exemplo de como a vida após a morte desperta o interesse do brasileiro. Em abril, multidões já haviam ido aos cinemas para assistir ao filme "Chico Xavier".
"Sempre que há algo assim [filme com tema espírita], faz aumentar a procura aqui também", disse o vice-presidente do IMA, Marcos Afonso de Almeida, 44.
Em Franca, a peregrinação de fiéis de várias partes do país tem como foco as consultas e "cirurgias" feitas pelo médium João Berbel, 55.
Ele afirma incorporar o espírito do médico Ismael Alonso y Alonso, que foi prefeito de Franca na década de 1950 e morreu em 1964.
Na última quarta, a Folha acompanhou consultas pelas quais passam os que se preparam para as cirurgias.
Todos que chegam ao IMA são alojados em um amplo salão de espera que lembra uma igreja, onde músicos tocam canções religiosas.
Em uma sala separada, antes de iniciar as consultas, Berbel comandou uma reunião com aproximadamente cem auxiliares. Falou sobre fé, caridade e amor.
Em seguida, a palavra se voltou ao público que esperava pelo atendimento, que começou na sequência, em grupos de 70 homens e 70 mulheres de cada vez, em duas salas separadas.
Já dizendo estar "mediunizado" pelo espírito do falecido Dr. Alonso, Berbel caminha rapidamente entre filas de cadeiras. O atendimento a cada fiel dura segundos.
O médium coloca a mão sobre a cabeça do "paciente" e prescreve remédios que devem ser tomados nos dias que antecederão a cirurgia. A "receita" é anotada por um de seus auxiliares.
Fitoterápicos, os remédios são feitos em um laboratório do IMA, que, segundo Berbel, é comandado por um profissional da área. veja mais, no site - http://www1.folha.uol.com.br/

BÍBLIA E EVANGELHO  ( J. Herculano Pires ) Obra - VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA 


BÍBLIA E EVANGELHO 
A  Bíblia  (que  o  nome  quer  dizer  simplesmente:  O  Livro)  é  na 
verdade  uma  biblioteca,  reunindo  os  livros  diversos  da  religião  hebraica. 
Representa  a  codificação  da  primeira  revelação  do  ciclo  do  Cristianismo. 
Livros escritos por vários autores estão nela colecionados, em número de 
42. Foram todos escritos em hebraico e aramaico e traduzidos mais tarde 
para  o  latim,  por  São  Jerônimo,  na  conhecida  Vulgata  Latina,  no  século 
quinto  da  nossa  era.  As  igrejas  católicas  e  protestantes  reuniram  a  esse 
livro  os  Evangelhos  de  Jesus,  dando  a  estes  o  nome  geral  de  Novo 
Testamento. 
O Evangelho, como se costuma designar o Novo Testamento, não 
pertence  de  fato  à  Bíblia.  É  outro  livro,  escrito  muito  mais  tarde,  com  a 
reunião dos vários escritos sobre Jesus e seus ensinos. O Evangelho é a 
codificação  da  segunda  revelação  cristã.  Traz  uma  nova  mensagem, 
substituindo  o  deus­-guerreiro  da  Bíblia  pelo  deus-­amor  do  Sermão  da 
Montanha.  No  Espiritismo  não  devemos  confundir  esses  dois  livros,  mas 
devemos reconhecer a linha histórica e profética, a linhagem espiritual que 
os liga. São, portanto, dois livros distintos. 
O Espiritismo 
A antiga religião hebraica é geralmente conhecida como Mosaísmo, 
porque  surgiu  e  se  desenvolveu  com  Moisés.  A  nova  religião  dos 
Evangelhos  é  designada  como  Cristianismo,  porque  vem  do  ensino  do 
Cristo.  Mas,  assim  como  nas  páginas  da  Bíblia  lado o  advento  do  Cristo, 
também nas páginas do está anunciado o advento do Espírito de Verdade. 
Este advento se deu no século passado, com a terceira e última revelação 
cristã,  chamada  revelação  espírita.  Cinco  novos  livros  aparecem,  então, 
escritos por Kardec, mas ditados, inspirados e Orientados pelo Espírito de 
Verdade  e  outros  Espíritos  Superiores.  Os  cinco  livros  fundamentais  do 
Espiritismo,  que  têm  como  base  O  Livro  dos  Espíritos,  representam 
codificação  da  terceira  revelação.  Essa  revelação  se  chama  Espiritismo 
porque  foi  dada  pelos  Espíritos.  Sua  finalidade  é  esclarecer  os  ensinos 
anteriores,  de  acordo  com  a  mentalidade  moderna,  já  suficientemente 
arejada e evoluída para entender as alegorias e símbolos contidos na Bíblia 
e  no  Evangelho.  Mas, enganam­-se os que  pensam  que  a  Codificação  do 
Espiritismo contraria ou reforma o Evangelho.
Da Obra - VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Mãos à obra


 
“Que  fareis,  pois,  irmãos?  Quando  vos  ajuntais,  cada 
um  de  vós  tem  doutrina,  tem  revelação,  tem  língua,  tem 
interpretação. Faça­se tudo para edificação.”
 
Paulo (I Coríntios, 14:26) 
A  igreja  de  Corinto  lutava  com  certas  dificuldades  mais  fortes,  quando 
Paulo lhe escreveu a observação aqui transcrita. 
O  conteúdo  da  carta  apreciava  diversos  problemas  espirituais  dos 
companheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá­lo a certas 
situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do Espiritismo, 
na revivescência do Evangelho. 
Quase  sempre  notamos  intensa  preocupação  nos  trabalhadores,  por 
novidades em fenomenologia e revelação. 
Alguns  núcleos  costumam  paralisar  atividades  quando  não  dispõem  de 
médiuns adestrados. 
Por quê? 
Médium  algum  solucionará,  em  definitivo,  o  problema  fundamental  da 
iluminação dos companheiros. 
Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita à freqüência 
mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o esforço 
de alguns poucos. 
Convençam­se os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a 
todos e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe 
compete.  Ninguém  alegue  ausência  de  novidades,  quando  vultosas  concessões  da 
esfera superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa­vontade, no sentido de 
conhecer a vida e elevar­se. 
Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e 
de interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no 
aperfeiçoamento indispensável.