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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Histórias Infantis

Histórias Infantis
Vera Stefanello

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Algumas Histórias...

:¨¨Respeite a autoria¨¨:

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O Mede-Palmo Arrependido

Evangelizadora: Salette Aparecida dos Reis Santana.

Era uma vez um mede-palmo que não acreditava em Deus.

Ele vivia num bosque junto com outros bichinhos.

O mede-palmo é um bichinho parecido com uma lagarta que tem esse nome porque quando anda, parece estar medindo distâncias.

Nosso amiguinho mede-palmo se chamava Serafim, e como disse antes, não acreditava em Deus.

Era só algum bichinho dar "graças a Deus" por alguma coisa e ele retrucava:

- "Graças a Deus!" Como podes acreditar em algo que nunca foi visto. Como podes saber se Deus existe!

Um dia, Serafim estava andando em seu passo compassado: "Junta os pés, mede um palmo, estica; junta os pés ..." quando de repente bateu a cabeça nas pernas do Leão Jujuba.

- Cuidado Serafim! Graças a Deus o meu pêlo é macio, pois o contrário, você teria se machucado - disse o leãozinho.

- Lá vem você de novo com essa história de Deus. Deus não existe. Se não me feri, foi por pura sorte! - retrucou Serafim.

- Filho de Deus! Olhe a sua volta.

- Não me chame de filho de Deus, ele não existe.

- Insisto Serafim, olhe a sua volta, observe tudo com atenção - insistiu o leão.

- Não vejo nada demais, apenas a floresta, as flores, algumas nuvens no céu e a capivara bebendo água - disse Serafim.

- Tudo o que vês é obra de Deus. Ele é justo, infinitamente bom. Fez você, eu e tudo a seu redor. - Disse o leão docemente.

- Ah! Tudo isso é balela! Quer saber? Vou-me embora, tenho trabalho para realizar.

E Serafim saiu apressado em seu passo compassado, junta os pés, mede-palmo, estica. Nem deu tempo para Jujuba avisá-lo que o rio estava cheio e agitado por causa da chuva da noite anterior. Agoara o mede-palmo Serafim se aproximava do rio.

De repente, sem perceber como, Serafim caiu no rio e começou a se afogar. Ele se debatia, gritava por socorro, mas como era muito pequeno, ninguém podia ouvi-lo.

Cansado e já sem forças, lembrou-se das palavras do leão e, pela primeira vez em sua vida, orou:

- Deus, me socorra, não quero morrer!

Naquele mesmo instante, um galhinho apareceu a sua frente. Ele se agarrou nele como podia. Boiou por alguns minutos até que Jujuba chegou às margens do rio e retirou com a boca o galhinho onde estava Serafim.

Então Serafim chorando pediu ao leãozinho:

- Jujuba, me ensine a orar. Hoje eu descobri que Deus realmente existe. Estou arrependido e quero pedir perdão a Ele.

- Estou certo que Ele já te perdoou. E quanto a orar, fale com Deus de coração aberto e Ele te escutará.

Serafim orou com todo o seu coração:

- Obrigado meu Deus pela vida que me deste, pelos amigos que conheço e por ser tão bom com um filho imperfeito como eu.

À partir desse dia, Serafim se transformou, ele agora não só crê em Deus, como auxilia a todos no bosque levando aos corações rebeldes o amor de Deus.

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O MENINO MAL HUMORADO

Evangelizadora: Salette Aparecida dos Reis Santana.

Olá amiguinhos!

Eu sou o Zeca e vim aqui para contar uma história que aconteceu comigo.

Querem ouvir?

Foi assim:

Eu era um menino muito mal humorado. Ficava bravo com tudo. Mamãe dizia que eu estava sempre de cara amarrada.

Eu ia jogar bola com os meus amiguinhos, daí eles não deixavam eu ser o goleiro, eu ficava muito bravo, e como a bola era minha, eu pegava ela e ia para casa. Se eu não podia jogar, nem eles.

Quando eu "tava" na escola e fazia alguma coisa que tinha que apagar e fazer de novo, eu ficava muito bravo, xingava a professora e não fazia mais nada. Daí a "profe" chamava a mamãe e ela ficava muito triste comigo...

Mamãe dizia que se eu não mudasse de comportamento, eu ia ficar sozinho e ninguém gosta de ficar perto de gente mal humorada. Nós devemos mostrar alegria na escola, na nossa casa, no centro espírita. Ser alegre é mostrar que se gosta da vida, dos amigo e do próximo.

Mas eu nem dava bola.

Só que um dia, que tristeza! Eu percebi que ninguém mais queria ficar junto de mim.

Chamei os amigos para jogar bola e eles não me quiseram no time porque eu era muito mal humorado.

Na escola meus amiguinhos se afastavam quando eu me aproximava e cochichavam alguma coisa de mim.

Eu fui ficando triste, muito triste, então a vovó percebeu minha aflição e disse: - Zeca, você tem que mudar! Seja alegre com os amigos, receba-os com um sorriso. Mostre que gosta e se importa com eles. Você quer mudar?

- Sim vovó.

- Então os procure agora mesmo, peça desculpa a eles, mostre que você é um bom amigo. E se você se irritar, não demonstre seu mal humor, conte até 10, respire fundo e sorria.

- Está bem vovó.

Foi assim que eu entendi que para manter o equilíbrio, pra gente ficar sempre de bem com a vida, é preciso ser alegre e demonstrar essa alegria nos lugares onde passamos.

Só que ser alegre não é rir à toa de tudo. É saber sorrir quando dá vontade de chorar porque a gente se irritou com um coleguinha. É saber perdoar e amar sempre o próximo.

Espero que vocês tenham ouvido com muita atenção a minha história.

Até mais pessoal!

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Evangelizadora: Gabia Ling

OBEDIÊNCIA

A LIÇÃO DO SAPINHO RENÉ

Boa tarde crianças!

- croach, croach - , tudo bem com vocês? (croach, croach)

meu nome é René, e eu sou um sapinho, ehehehehe...(croach, croach)

Bom, estou aqui porque quero contar para vocês que, ano passado, eu não era um sapinho obediente, era levado e não obedecia meus pais (croach, croach). Minha mamãe ficava triste por eu ser desobediente, meu papai ficava bravo comigo e eu, claro, ficava triste. Foi quando tudo o que eu vou contar para vocês, me aconteceu: mamãe me chamou e disse que estava na hora do meu banho, eu não queria tomar banho e foi aí que eu pensei: " Se eu fugir, não terei mais que tomar banho e nem obedecer a mais ninguém!"

Ai, então, eu fugi, andei muito, encontrei outros sapinhos e brinquei o dia todo (croach, croach).

Só que quando anoiteceu, eles, os meus amiguinhos, foram para casa e eu fiquei sozinho (buááááááá), no lugar estranho e o pior, sem ter para onde ir, e sem saber o que fazer (snif). Eu queria voltar para casa, mas estava perdido! (buáááááááá), com frio, com fome, ai, eu estava triste, chorei muito (croach, croach), mas ninguém me dava atenção. Pensei na minha mamãe, no meu papai, nos meus irmãos e irmãs, na minha casa e na cama quentinha, ai crianças, deu uma saudade....

Me arrependi tanto de ter sido desobediente, de não ter feito o que os meus pais pediram, afinal, eles só queriam o meu bem, vocês não acham?

Aí me sentei na pedra do rio e com medo chorei muito (buáááááá), lembrei então de fazer uma oração, pedindo a Deus que me ajudasse a voltar para casa, eu estava muito arrependido. E pouco tempo depois eu ouvi uns coaxar! Gente! Era os meus pais me chamando, eles estavam procurando por mim! Eu fiquei tão feliz! (croach, croach). Agradeci muito a Deus pela ajuda e os abracei forte e os beijei muito, ehehehe, croach, croach.

À partir daquele dia, prometi ser um bom filho, quer dizer, sapinho bom e obediente e nunca mais quis fugir de casa e nem desobedecer os meus pais.

Crianças!

Vocês também devem obedecer os seus pais, procurem ser bons, pois eles só querem o nosso bem, o melhor para seus filhinhos.

Tchau crianças (croach, croach), foi um prazer estar com vocês!

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Evangelizadora: Gabia Ling

AMIZADE

Fantoches usados: Turma do Pooh: Pooh, Iô, Leitão e Tigrão



Pooh fala: Oi crianças, tudo bem? Como vocês estão? Estou aqui com o Leitão, Iô e Tigrão. Pessoal, vamos dar um "Oi" para as crianças?

Leitão: Olá!

Iô: Boa tarde crianças!

Tigrão: Olá, tudo bem com vocês?

Pooh fala: Nós somos amigos, gostamos muito uns dos outros e moramos numa floresta, vocês sabem como se chama?: "Bosque dos cem acres", isso mesmo! Lá é tudo muito verde, florido, bem bonito. Nós estamos sempre juntos, procurando nos ajudar, evitando brigas, afinal, somos todos amigos e amigos são uma grande família.

Leitão fala: Eu adoro ter todos como amigos, gostaria de ter vocês do CEOM também.

Iô fala: Minha casa não cabe muita gente, mas amigos são muito bem-vindos e cabem sempre no coração.

Tigrão: Adoro brincar, quem quiser pular pode me convidar!

Pooh fala: AMIZADE é ter sempre alguém com quem contar, conversar, brincar, passear, correr, pular e na nossa turma sempre cabe mais um, porque melhor mesmo é sermos amigos, pois os amigos se amam, se respeitam, se gostam. Venham também pra nossa turma!

Tchau pessoal e lembrem-se: Devemos ser sempre amigos uns dos outros, assim falava Jesus.

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Evangelizadora: Gabia Ling

AMOR À VERDADE

Objetivo: Reconhecer que devemos sempre dizer a verdade.

Juquinha: Boa tarde gente! Vocês lembram de mim? De meu nome? Sim, eu sou o JUQUINHA!

- Tudo bem com vocês? Vim aqui hoje para falar que fiz uma coisa muito feia e que me arrependo muito e tenho vergonha de falar......

- Mas, eu vou contar para vocês, vocês querem ouvir?

-Tá bom! Tudo começou quando um dia lá em casa quando a mamãe perguntou se eu tinha comido toda a comida que ela tinha colocado no meu prato ( feijão, macarrão, arroz, salada, verdura cozida) e eu falei que sim. Ela também perguntou se eu tinha feito a lição de casa e eu mais uma vez disse que sim!

- Só que aquilo que eu disse, não era verdade, eu menti pra minha mãe e ela acabou descobrindo logo. Ela ficou muito triste comigo porque eu não falei a verdade.

_ Eu me senti muito mal por causa disso. Eu decepcionei minha mãe e eu estava enganando a mim mesmo. Então, eu prometi a minha mãe e a mim, que eu nunca mais iria mentir, nunca ia deixá-la triste por causa disso.

- Então, por causa disso que me aconteceu, vocês devem fazer o mesmo, não deixem seus pais tristes, falem sempre a verdade honestamente, porque além de ser uma atitude feia, a mentira deixa as pessoas que nos amam muito tristes e decepcionada.

- Agora eu não minto mais e vocês procurem fazer o mesmo, está bem?

Beijos e abraços pra vocês e sejam bons!

Tchau!

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Evangelizadora: Gabia Ling

RESPEITO À PROPRIEDADE ALHEIA

_ Oi gente, tudo bem?

Sou o RONALDINHO, o irmão mais novo do Renê. Lembram que ele falou que tinha irmãos e irmãs?

Pois bem, hoje quero contar para vocês a minha história, pois quando o Renê chegou lá em casa, contando o quanto vocês o escutaram, fiquei também querendo participar!

Bom, certo dia estava eu a passear junto com um amigo chamado Ricardo, de repente vimos uma casa que não parecia ter ninguém lá, então resolvemos jogar pedras que estavam no caminho, só pra nos divertirmos.

Nossa! De repente saiu de dentro da casa uma Sra. Sapa muito revoltada com a nossa atitude, reclamando da nossa falta de educação, que deveríamos respeitar o que não é nosso, além de poder machucar alguém com as pedras. Ficamos tão envergonhado! Essa velha senhora nos deu uma lição de moral e de respeito à propriedade alheia.

Ela nos disse que NÂO podemos:

- Jogar pedras ou qualquer outra coisa em casas, animais ou pessoas.

- Jogar lixo nas ruas, pois podemos destruir nosso lindo planeta.

- Correr dentro de templos, igrejas e centros espíritas.

- Arrancar as flores destes lugares.

- Entrar na casa, ou melhor, no quarto de nossos amigos, sem sermos convidados.

Ela nos disse também que DEVEMOS:

- Utilizar sempre as palavrinhas mágicas: Por favor, Obrigado, Desculpe, Com Licença...

- Respeitar aquilo que não nos pertence e aquilo que também nos pertence, porque foi dado por nossos pais com muito amor e esforço.

Eu e o Ricardo ficamos muito envergonhados, relamente, aquela velha senhora estava com toda a razão.

Prometemos então, nos comportarmos melhor, agradecendo os seus conselhos e pedindo muitas desculpas.

Já aconteceu algo assim com vocês crianças?

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Evangelizadora: Suzana de Andrade

A BRIGA DE SABRINA

Sabrina havia brigado com sua amiguinha Júlia e andava aborrecida, sentindo falta de alguém para brincar.

Vendo o seu jeito, sua mãe se aproximou e lhe perguntou porque não chamava Júlia para brincar, já que parecia tão triste.

_ Mamãe estou brava com a Júlia e não quero mais brincar com ela!

_ Mas vocês são tão amigas, filha! Como isto pode ter acontecido?

_ Ah, mãe! Ela vive querendo minhas bonecas emprestadas para pentear, muda os nomes, troca as roupinhas delas e eu não gosto!

_ Mas a Júlia tem algum brinquedo que você goste e se ela não deixa você brincar, você não fica muito triste com ela ?

_ Ela tem um pianinho de teclas coloridas que eu gosto muito de tocar.

_ E a Júlia deixa você brincar com ele ?

_ Sim, mamãe, ela sempre deixa que eu brinque com esse pianinho!

_ Pois então, Sabrina! Sua amiga demonstra que não se importa em dividir o que lhe pertence, ou seja, não tem um comportamento egoísta, que é o que a gente faz quando não divide e nem empresta nada a ninguém.

_ Eu não quero ter um comportamento egoísta, mãe!

_ Então filhinha, peça desculpas a Júlia, dê um abraço nela e diga-lhe que vai emprestar todas as bonecas que ela quiser. Também aproveite e pergunte se ela concorda em pentear as bonecas ouvindo você tocar piano!

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Evangelizadora: Suzana de Andrade

A CHUVA NO JARDIM DE LEANDRO

Leandro olhava a chuva da janela, sentindo o cheirinho de poeira que vinha do jardim.

Estava muito contente, mesmo não podendo sair para brincar com seus amiguinhos.

Ele estava feliz, porque choveu e ele ouviu papai dizer que a chuva fazia muita falta para regar as plantações e a mamãe disse que a água faz falta para lavar as roupas, fazer a comida e tomar banho e ela podia diminuir ou mesmo faltar se não chovesse nos próximos dias, alimentando os rios...

Estava nesses pensamentos, quando mamãe lhe chamou para lavar as mãozinhas e tomar café com leite e bolo.
_ Hummm!!!! Que cheirinho bom... Mamãe sabe que é tão bonito ver a chuva caindo e molhando o jardim, as flores estão tão vivas e alegres! - Disse Leandro.



_ Parece que estão até mais coloridas, não é mesmo? A chuva e as flores são dádivas de Deus, Leandro! - Disse dona Margarida, mãe de Leandro.



_ Que é dádiva, mãe?



_ É um presente, um verdadeiro presente, filho!



_ Agora as plantas e as lavouras também vão beber água?



Dona Margarida, riu da comparação de Leandro e falou que se demorasse mais um pouquinho, quem não ia ter água para beber, seriam eles, mas Deus, que é O Sábio Criador de todas as coisas, sabe que seus filhos precisam muito da chuva, desde o raminho de mato, às plantações que alimentam os homens e também os rios que trazem água para nossas casas.



Nesse dia, choveu a tarde toda e no outro dia também, mas Leandro nem ligou por não poder ir jogar futebol com Fabinho, pois era tão bom ficar olhando a chuva da janela...

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Evangelizadora: Suzana de Andrade

A MENINA DA SACOLA COLORIDA



Anita (assim era conhecida Ana Carolina entre seus familiares e amigos), ganhou de sua mãe de aniversário, uma bolsa bem colorida, que, com as cores do arco-íris, chamava a atenção por onde ela passasse.

Desse modo, Anita logo ficou conhecida como a “menina da sacola colorida”, mas ela não se importava, pelo contrário, até gostava desse apelido, pois onde ia levava a sua bolsa, sempre carregando algo útil dentro.

Com a intenção de ajudar, Anita guardava na bolsa diversos objetos, de acordo com as necessidades que percebia entre as seus amigos nas brincadeiras ou na escola. Foi assim que deu um dos sanduíches de reserva que levava para Rebeca, na hora do recreio, bem no dia em ela não tinha nada para comer de lanche.

Outro dia, tirou da sacolinha a sua caneta predileta e a emprestou para a Jéssica e também, fez da sua bolsa colorida um travesseiro para o Henrique, no dia em que ele passou mal na escola e ficou esperando seu papai chegar para buscá-lo.

Anita sempre estava a postos com sua sacola colorida, desse modo, vendo chegar o inverno, tirou de dentro da sacola um presente, era um agasalho para o Marquinhos, já que a mãe dele no momento, não tinha condições de lhe comprar um casaco.

Ele vinha usando o do seu irmão mais velho, só que ficava muito grande e desajeitado, por isso às vezes os coleguinhas faziam brincadeiras e o Marquinhos ficava encolhido no seu canto, na hora do recreio.

Mas não parava por aí não, Anita vendo Dona Fátima, sua professora, triste, foi conversar com ela e ficou sabendo que havia desencarnado um grande amigo seu por aqueles dias, por isso ela estava muito triste e chorava escondido, pois sentia muito sua falta e não sabia o que aconteceria com ele no outro plano da vida.

Lembrando de suas aulas de evangelização, Anita levou para Dona Fátima um presente, era o Livro dos Espíritos!

Chegou mais cedo nesse dia e antes da aula começar, ela retirou o livro embrulhadinho, sabe de onde? De dentro da sua bolsa colorida e o entregou a professora que a agradeceu com um beijinho.

Desse dia em diante, Anita nunca mais viu sua professora chorar.

A menina da Bolsa Colorida não se cansava: Em casa ou na sua rua, Anita sempre andava acompanhada da sua sacolinha, é como dizia, sempre:

_ Nunca se sabe quando alguma necessidade vai aparecer ou alguém vai precisar da “ Sacola Colorida!”

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Evangelizadora: Suzana de Andrade

CARONA DEBAIXO DE UM GUARDA-CHUVA





Um desses dias atrás apareceu na escola uma colega nova, vinda de outra cidade, o seu pai foi transferido do emprego na cidade onde moravam e, por isso, ela se matriculou ali.

Essa colega, sempre ficava sozinha na hora do recreio e Laura pensava que deveria ser uma menina muito chata, por isso é que ninguém se aproximava dela.

Depois, descobriu que a tal menina era sua vizinha, mas nem por isso se aproximou e o tempo foi passando, passando, até que um dia, aquela menina desconhecida puxou conversa:

_ Oi, me chamo Isabela e você?

_ Laura. Você está gostando daqui?

_ Eu gosto muito dessa escola, apesar de sentir saudades dos meus amigos da cidade onde eu morava antes.

Laura não deu muita atenção, afinal já tinha suas amigas para conversar e brincar, se despediu e foi encontrar suas colegas mais adiante.

Percebeu que Isabela, sempre estava disposta a fazer favores, como por exemplo, emprestar seu material, caso algum colega precisasse, mas mesmo assim, os outros alunos não davam muita atenção, afinal, todos já tinham seus amigos e suas atividades de sempre para fazer...

Numa sexta-feira, caiu uma chuva muito forte, bem na hora da saída do colégio e Laura dizia consigo mesma :

- Bem que minha mãe tinha me avisado que podia chover, que eu trouxesse o guarda-chuva ...

De repente, quem aparece do seu lado? Nada mais, nada menos, que Isabela, com uma sombrinha toda florida, enorme, que bem cabia as duas debaixo:

- Oi, Laura quer uma carona?

- Carona?

- Debaixo da minha sombrinha!

- Que engraçado esse jeito de você me convidar para irmos para casa!

- Vi você aí parada, esperando a chuva passar e pensei comigo que devia estar se lembrando de uma certa advertência e pensando: - Bem que minha mãe me avisou...

Laura não agüentou e as duas riram muito, afinal, Isabela tinha acertado, era isso mesmo:

- E aposto que a sua mãe também falou: _ Filha, não esqueça de levar o seu guarda-chuva, vai chover mais tarde! - Disse Laura.

- Ainda bem que eu a obedeci, não é mesmo!?

Desse dia em diante, as duas tornaram-se grandes amigas e seguindo o exemplo de Laura, todos na sala queiram ser amigos daquela menina que dava caronas debaixo da sua sombrinha.



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Evangelizadora: Suzana de Andrade

O REI INSATISFEITO



Era uma vez, num reino muito distante daqui, um rei que vivia cercado de conselheiros, os quais o ajudavam em sua tarefa de governar..

Alguns desses conselheiros eram bons e lhe davam bons conselhos, porém, alguns nem tanto, isto fazia o rei ficar com muitas dúvidas sobre o que fazer e como agir. Nesses momentos, ele se ausentava de suas tarefas e as entregava aos seus servos, que faziam o que queriam e como queriam.

O jovem rei, então, se recolhia em seus pensamentos, a maior parte das vezes de queixas e de insatisfação.

Desse modo, ficava se lembrando de sua mãe, que para ele havia morrido muito cedo, já que na época, ele contava apenas nove anos de idade... Sentia tanta falta dela e também de seu pai, que partira dez anos depois.

Assim, nessas ocasiões, o rei ficava se sentindo ainda uma criança, sozinho e abandonado, se esquecia de tudo de bom que tinha: o corpo perfeito, as facilidades materiais que poderia dispor, não só a seu benefício como também de seu próximo e também das responsabilidades que o poder trazia, principalmente para com o seu povo.

Ficava horas pensativo, sentido-se o mais infeliz dos seres humanos, até que um dia, um de seus conselheiros, chamado Pedro, se aproximou.

Ele estava no palácio desde o tempo em que era o pai do rei que governava, conhecendo o jovem rei, portanto, desde o seu nascimento.

Pedro o queria como a um filho, era um homem sábio e bondoso, que aconselhava ao rei somente coisas boas.

Estavam no jardim, quando Pedro lhe disse:

_ Majestade, tenho percebido que está triste e pensativo nos últimos dias... será que posso ajudá-lo?

_ Pedro, desde minha infância tenho escutado suas palavras sempre tão sábias e o estimo como se fosse o meu próprio pai, por isso vou lhe contar o que se passa comigo: Estou muito infeliz, sinto a falta de meus pais, acho que eles partiram muito cedo, que me deixaram sozinho com este reino para cuidar, com tantas responsabilidades e muitos problemas para resolver o tempo todo...

O servo escutou as queixas do rei, até que ele fez uma pausa, então prosseguiu:

_ Majestade, queria lhe convidar para dar um passeio!

_ Um passeio, agora? - Respondeu surpreso o rei.

_ Sim, um passeio pelo seu reino. Há quanto tempo não anda pelas redondezas e observa as paisagens?

_ Realmente, ando tão atarefado que não tive mais tempo para sair do castelo!

Dizendo isso, os dois vestiram roupas mais simples, a fim de não chamarem muito a atenção e saíram.

No caminho, o rei percebeu entre as árvores uma casinha e resolveu chegar mais perto.

Em frente havia um jovem que cortava lenha, sem ser reconhecido o rei pediu para entrar e tomar um pouco de água, o jovem muito atencioso, os guiou até a casa.

Lá dentro encontraram uma senhora, era a mãe do jovem, que estava muito doente.

O jovem apresentou- a e como ela não conseguisse falar, pois estava muito fraca, apenas sorriu e segurou por um instante a mão do rei, que teve a impressão de conhecer a sua fisionomia de algum lugar, só não sabia de onde.

O fato é que aquela senhora havia trabalhado no palácio e cuidara da rainha, até o instante de sua morte, aparando-a em todos os momentos, mas o rei, infelizmente, não se lembrou dela ...

Os dois saíram dali muitos comovidos e o rei prometeu mandar todos os recursos para que a mãe do jovem se restabelecesse logo.

_ Pedro, quando minha mãe estava doente tinha a sua disposição os melhores recursos do reino e das redondezas e aquela senhora tinha apenas o seu filho a ampará-la ...

_ Inclusive, Majestade, esta senhora cuidou, dedicadamente da rainha até o momento dela partir!

_ Quando a vi, logo tive a impressão de que devia conhecê-la de algum lugar!

Prosseguiram seu caminho e na pequena aldeia, observando o movimento do povo, o rei percebeu uma mocinha que se destacava em meio a multidão, vendendo seus doces.

Aproximando-se, o rei perguntou:

_ Quem faz estes doces menina?

_ Sou eu mesma, senhor!

_ Qual o seu nome?

_ Me chamo Ana .

_ Ana, você vem aqui, todos os dias para vender estes doces? - Perguntou o rei.

_ Sim, vendo os doces por que preciso cuidar de meus dois irmãozinhos!

_ E seus pais?

_ Não estão mais aqui.

_ Ora, onde estão?!

_ Velando por mim e meus irmãos em sua nova vida.

_ Que vida nova pode ser essa?!

_ A vida espiritual, pois segundo o corpo não estão mais vivos.

O rei se admirou das palavras da menina, jamais tinha imaginado tal possibilidade: Que seus pais, também estivessem vivos, só que fora do corpo, olhando por seu filho em seus momentos de dificuldade ...

Ficou pensando em como ajudar aquela menina e foi perguntar a seu conselheiro o que fazer, quando percebeu que este havia se afastado um pouco.

Um homem distribuía frutas para as crianças que passavam, as quais lhe agradeciam com beijinho e um sorriso.

Dessa vez, foi Pedro que perguntou:

_ Meu bom homem, de onde traz estas frutas?

_ Eu mesmo as cultivo em minha pequena propriedade, com certo sacrifício, não tenho muitos recursos e as plantas requerem cuidados, mas sempre que desanimo aparece uma ajuda, um recurso inesperado de algum lugar...

Então, o rei falou:

_ Pedro, o que posso fazer por este homem e por aquela gentil menina?

_ O meu objetivo, Majestade, ao trazê-lo até aqui foi exatamente este, que o rei percebesse quanto trabalho há para fazer, quantas possibilidades para construir o bem todos nós possuímos!

Daquela dia em diante, o rei passou a cuidar de todos os detalhes da administração do seu reino, percebeu o quanto seu povo precisava dele e que, na verdade, ele não tinha problemas tão graves assim ...



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Evangelizadora: Suzana de Andr

domingo, 22 de agosto de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Poeseias Pablo Neruda ( Chile)


Ser

Si usted no puede ser un pino en la cima de una colina,
Sea un arbusto en el valle, pero se
La mejor arbusto junto al arroyo.
Sea una clase si no puede ser un árbol.
Si no puede ser una rama, un poco de hierba
Y dale alegría a alguna forma.

Si no puede ser un camino,
Si sólo hay un camino,
Si no puede ser el sol, ser una estrella.
No es por el tamaño que va a tener éxito o el fracaso ...
Pero ser el mejor en lo que eres.
Pablo Neruda

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Estas são para você

A volta do Jacaré

sábado, 7 de agosto de 2010

Poema de um menino



Este pequeno sózinho,
A noite, no pó da estrada,
De roupa suja e rasgada,
Que passa, pedindo, o pão!

É um anjo pobre a caminho,
Sob inoscente amargura,
Pássaro triste à procura,
De ninho e consolação.

Criança desprotegida,
Durmirás, quem sabe onde.
É órfão, ninguém responde,
Aceita o que se lhe dê.

Quantas mágoas tem na vida,
Quanta miséria o consome,
Quanta sede, quanta fome
Ninguém sabe, ninguém vê !

Nunca lhe atires ao lado,
Qualquer palavra ferida,
Socorre, âmpara e ilumina,
Em nome do eterno bem!

Que este menino exilado,
Sem lar e sem companhia,
Se o céu quisesse, podia,
Ser teu filhinho, também!

Encoraja-lhe à esperança,
Envolva-o em teu sorriso,
E sentirás de improvizo
O lume de doce luz!

É que no amor da criança,
Que te agradece o carinho,
Receberás de mansinho.
A gratidão, de Jesus!
( Jerônimo Mendonça, o gigante, agora de pé)

Carro ambientalista

Me fez lembrar, um fuca, que meu pai comprou em uma barbada, nos tempos que revendia automóveis. Certo dia, quando fomos dar uma banda ( assim que falavam antigamente quando os jovens saiam a passear), em Tramandaí; um guarda de trânsito nos parou, e fez a seguinte pergunta: "O negócio, aí, é a diesel!"

O cão e o louva-a-deus


Velho!
Esta piada foi mesmo engraçada!
O amigo, tem mesmo muito senso
de humor.