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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

DA OBRA - EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS - ANDRÉ LUIZ

1 - FLUÍDO CÓSMICO
Plasma divino
O  fluído  cósmico  é  o  plasma  divino,  hausto  do  Criador  ou
força nervosa do Todo-Sábio.
Nesse  elemento  primordial,  vibram  e  vivem  constelações  e
sóis, mundos e seres, como peixes no oceano.
Co-criação em plano maior
Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Su-
premo,  operam  as  Inteligências  Divinas  a  Ele  agregadas,  em
processo de comunhão indestrutível, os grandes Devas da teologia
hindu ou os Arcanjos da interpretação de variados templos religi-
osos, extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com
que  constroem  os  sistemas  da  Imensidade,  em  serviço  de  Co-
criação  em  plano  maior,  de  conformidade  com  os  desígnios  do
Todo-Misericordioso, que faz deles agentes orientadores da Cria-
ção Excelsa.
Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e con-
vertem-no  em  habitações  cósmicas,  de  múltiplas  expressões,
radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis
predeterminadas,  quais  moradias  que  perduram  por  milênios  e
milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez
que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o
Criador de Toda a Eternidade. Francisco Cândido Xavier - Evolução em Dois Mundos - pelo Espírito André Luiz

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IMPÉRIOS ESTELARES
Devido à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas ga-
láxias as organizações estelares como vastos continentes do Uni-
verso  em  evolução  e  as  nebulosas  intragalácticas  como  imensos
domínios do Universo, encerrando a evolução em estado potenci-
al, todas gravitando ao redor de pontos atrativos, com admirável
uniformidade coordenadora.
É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estrutu-
ram, inter-relacionados, a matéria, o espaço e o tempo, a se reno-
varem  constantes,  oferecendo  campos  gigantescos  ao  progresso
do Espírito.
Cada  galáxia  quanto  cada  constelação  guardam  no  cerne  a
força  centrífuga  própria,  controlando  a  força  gravítica,  com  de-
terminado teor energético, apropriado a certos fins.
A Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmonizan-
do energia e movimento, e mantêm-se, desse modo, na vastidão
sideral, magnificentes florestas de estrelas, cada qual transportan-
do  consigo  os  planetas  constituídos  e  em  formação,  que  se  lhes
vinculam magneticamente ao fulcro central, como os elétrons se
conjugam ao núcleo atômico, em trajetos perfeitamente ordenados
na órbita que se lhes assinala de início.