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sábado, 30 de agosto de 2014

Mãos à obra





“Que  fareis,  pois,  irmãos?  Quando  vos  ajuntais,  cada
um  de  vós  tem  doutrina,  tem  revelação,  tem  língua,  tem
interpretação. Faça-­se tudo para edificação.”

Paulo (I Coríntios, 14:26)
A  igreja  de  Corinto  lutava  com  certas  dificuldades  mais  fortes,  quando
Paulo lhe escreveu a observação aqui transcrita.
O  conteúdo  da  carta  apreciava  diversos  problemas  espirituais  dos
companheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá-­lo a certas
situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do Espiritismo,
na revivescência do Evangelho.
Quase  sempre  notamos  intensa  preocupação  nos  trabalhadores,  por
novidades em fenomenologia e revelação.
Alguns  núcleos  costumam  paralisar  atividades  quando  não  dispõem  de
médiuns adestrados.
Por quê?
Médium  algum  solucionará,  em  definitivo,  o  problema  fundamental  da
iluminação dos companheiros.
Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita à freqüência
mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o esforço
de alguns poucos.
Convencesse os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a
todos e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe
compete.  Ninguém  alegue  ausência  de  novidades,  quando  vultosas  concessões  da
esfera superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa­-vontade, no sentido de
conhecer a vida e elevar-­se.
Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e
de interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no
aperfeiçoamento indispensável. ( Emmanuel - Psic. Francisco C. Xavier)

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

ENTENDAMOS SERVINDO ( Da Obra Pão Nosso de Emmanuel)

 
“Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos.”

Paulo (Tito, 3:3)
O martelo, realmente, colabora nos primores da estatuária, mas não pode
golpear a pedra, indiscriminadamente.
O remédio amargo estabelece a cura do corpo enfermo, no entanto, reclama
ciência na dosagem.
Nem mais, nem menos.
Na sementeira da verdade, igualmente, é indispensável não nos desfaçamos
em movimento impensado.
Na  Terra,  não  respiramos  num  domicílio  de  anjos.  Somos  milhões  de
criaturas, no labirinto de débitos clamorosos do passado, suspirando pela desejada
equação.
Quem  ensina  com  sinceridade,  naturalmente  aprendeu  as  lições,
atravessando obstáculos duros.
Claro  que  a  tolerância  excessiva  resulta  em  ausência  de  defesa  justa,
entretanto, é inegável que para educarmos a outrem, necessitamos de imenso cabedal
de paciência e entendimento.
Paulo,  incisivo  e  enérgico,  não  desconhecia  semelhante  realidade.
Escrevendo a Tito, lembra as próprias incompreensões de outra época para justificar
a serenidade que nos deve caracterizar a ação, a serviço do Evangelho Redentor.
Jamais  atingiremos  nossos  objetivos,  torturando  chagas,  indicando
cicatrizes, comentando defeitos ou atirando espinhos à face alheia.
Compreensão e respeito devem preceder­nos a tarefa em qualquer parte.
Recordemos  nós  mesmos,  na  passagem  pelos  círculos  mais  baixos,  e
estendamos braços fraternos aos irmãos que se debatem nas sombras.
Se te encontras interessado no serviço do Cristo, lembra­te de que Ele não
funcionou em promotoria de acusação e, sim, na tribuna do sacrifício até à cruz, na
condição de advogado do mundo inteiro. ( Psic. Francisco C. Xavier)

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

MULTIDÕES


"Tenho compaixão da multidão." - Jesus. (MARCOS, 8:2.)
Os  espíritos  verdadeiramente  educados  representam,  em  todos  os  tempos,
grandes devedores à multidão.
Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis espirituais.
Em  geral,  o  mordomo  das  possibilidades  terrestres,  meramente  instruído  na
cultura  do  mundo,  esquiva-se  da  massa  comum,  ao  invés  de  ajudá-la.  Explora-lhe  as
paixões, mantém-lhe a ignorância e costuma roubar-lhe o ensejo de progresso. Traça leis
para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em que deva
concorrer  com  os  mais  elevados  tributos  de  sangue.  O  sacerdócio  organizado,  quase
sempre,  impõe-lhe  sombras,  enquanto  a  filosofia  e  a  ciência  lhe  oferecem  sorrisos
escarnecedores.
Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos amigos e
adversários em legiões.
Acima  de  todas  as  Possibilidades  humanas,  entretanto,  a  multidão  dispõe  do
Amigo Divino.
Jesus prossegue trabalhando.
Ele,  que  passou  no  Planeta  entre  pescadores  e  proletários,  aleijados  e  cegos,
velhos  cansados  e  mães  aflitas,  volta-se  para  a  turba  sofredora  e  alimenta-lhe  a
esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.
Lembra-te, meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre.
O Senhor observa o que fazes.
Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo.