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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

ENTENDAMOS SERVINDO ( Da Obra Pão Nosso de Emmanuel)

 
“Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos.”

Paulo (Tito, 3:3)
O martelo, realmente, colabora nos primores da estatuária, mas não pode
golpear a pedra, indiscriminadamente.
O remédio amargo estabelece a cura do corpo enfermo, no entanto, reclama
ciência na dosagem.
Nem mais, nem menos.
Na sementeira da verdade, igualmente, é indispensável não nos desfaçamos
em movimento impensado.
Na  Terra,  não  respiramos  num  domicílio  de  anjos.  Somos  milhões  de
criaturas, no labirinto de débitos clamorosos do passado, suspirando pela desejada
equação.
Quem  ensina  com  sinceridade,  naturalmente  aprendeu  as  lições,
atravessando obstáculos duros.
Claro  que  a  tolerância  excessiva  resulta  em  ausência  de  defesa  justa,
entretanto, é inegável que para educarmos a outrem, necessitamos de imenso cabedal
de paciência e entendimento.
Paulo,  incisivo  e  enérgico,  não  desconhecia  semelhante  realidade.
Escrevendo a Tito, lembra as próprias incompreensões de outra época para justificar
a serenidade que nos deve caracterizar a ação, a serviço do Evangelho Redentor.
Jamais  atingiremos  nossos  objetivos,  torturando  chagas,  indicando
cicatrizes, comentando defeitos ou atirando espinhos à face alheia.
Compreensão e respeito devem preceder­nos a tarefa em qualquer parte.
Recordemos  nós  mesmos,  na  passagem  pelos  círculos  mais  baixos,  e
estendamos braços fraternos aos irmãos que se debatem nas sombras.
Se te encontras interessado no serviço do Cristo, lembra­te de que Ele não
funcionou em promotoria de acusação e, sim, na tribuna do sacrifício até à cruz, na
condição de advogado do mundo inteiro. ( Psic. Francisco C. Xavier)

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