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domingo, 27 de janeiro de 2013

SERES EM EVOLUÇÃO


Todos conservamos, por mais civilizados, que sejamos e do verniz social com que muitos de nós mascaramos o nosso passado de silvícolas. Algo de primitivo ainda conservamos, embora os esforços que possamos empreender no sentido de amenizar os nossos instintos mais primitivos. É curioso observar o comportamentos dos animais dos quais herdamos muito dos nossos hábitos adquiridos durante o período em que habitávamos às cavernas da era do Paleolítico de nossa evolução planetária. Imagino-me na veste de uma espécie da qual originou-se a nossa atual estrutura física. Provavelmente entre urros simiescos, lá estava eu defendendo o meu território das investidas
de algum orangotango alienígena. Nossa raça evoluiu bastante em ciência principalmente porque a felicidade nossa esta muito ligada ao bem-estar do corpo. Muitos de nós acreditamos que a felicidade está necessariamente vinculada ao ter coisas e aprimorarmos o paladar em alimentos, muita vez em desacordo com nossa constituição orgânica. Mas todos somos meio maria- vai-com -as- outras, pois este também é um resquício do predomínio da parte cerebral primitiva, o imitarmos uns aos outros. Se, o vizinho comprou um carro novo, lá estamos nós a trabalharmos feito loucos para termos um ainda mais bonito. Imagina, nós em nossa posição vamos ficar para trás, claro que não, temos que conservar o nosso status. E assim vamos atendendo e conservando a qualquer preço os impulsos oriundos de nosso cérebro reptiliano, pois a Ciência esta a concluir, que temos no arcabouço cerebral, na realidade não um, mas três cérebros: o reptiliano , onde ficam armazenados os nosso instintos mais primitivos, o límbico, onde situam-se os aspectos emocionais e o Neocórtex, área mais nobre, sede da inteligência, da condição de discernimento. Estão aí comprovados pela própria Ciência toda a nossa trajetória evolutiva ao longo dos milênios. Se, observarmos na maior parte de nossas vida vamos atendendo cegamente aos comandos do reptiliano e do límbico. O que demonstra o predomínio, em nós, do primitivismo, mais próximos que estamos do homem do Paleolítico do que do ser evoluído. Demarcamos o nosso território por cercas, muros, grades para defendermo-nos ( e por ora, não poderá ser de outra forma); tal como no passado dos seres de nossa própria espécie. Criamos os problemas que temos , mas ainda achamos que não temos nada com isso. Muitos afirmam: “Foi o cruel destino que fez tudo ser assim, e vamos culpando tudo, às coisas, o tempo, o Sol, a chuva, Deus,o capeta(que uns dizem que existe, coitado o próprio se existisse fugiria dos próprios comparsas e nunca mais sairia das profundezas do Inferno, para que querer mais almas para atormenta-lo, pois lá não existiria sossego, nem para o dono do lugar). Nós outros sim ufanamo-nos de gritar aos quatro ventos, que somos os proprietários do pedaço. Para manter a presunção de que somos os tais, os bambambãs, os mandões ou como dizem os jovens, os caras. Até existe uma música do Roberto Carlos para reforçar o que afirmamos “Este cara sou eu!” Preferimos pensar que a Terra é um mundo em transição vai melhorar com a nossa colaboração, participação, solidariedade, mesmo que para isso misturemos nossas lágrimas na escola da dor, para aprendermos a crescer juntos. Mas, com certeza vamos chegar lá, todos sem exceção,fomos criados para sermos felizes somos ainda quais crianças, mas Deus compreende que assim somos, mas que temporariamente assim estamos. Evoluiremos para novas etapas, novos corpos, mais delicados, mais sutis sem doenças degenerativas sem perdas. Aprenderemos a dominar e comandar os impulsos primitivos, sob a preponderância da inteligência no exercício do discernimento guiados pela ,Suprema Inteligência, que sustenta os mundos insondáveis e os dirige pelos caminhos do Infinito.