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domingo, 28 de agosto de 2016
sexta-feira, 8 de julho de 2016
quarta-feira, 6 de julho de 2016
VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA (J. HERCULANO PIRES)
PROFESSOR DE TEOLOGIA
DEFENDE A INTERPRETAÇÃO
ESPÍRITA DA BÍBLIA
Numa insistência verdadeiramente desanimadora, certas seitas
religiosas que fazem do combate ao Espiritismo a sua principal tarefa,
alegam sempre que os espíritas têm medo da Bíblia. Num debate de TV, o
reitor de um instituto bíblico protestante chegou a declarar aos espíritas
presentes, de Bíblia em punho: "Vocês não querem ouvir a palavra de Deus,
mas hoje vão ouvir"! Na sua ingenuidade, pensava que a leitura da Bíblia
poria os espíritas a correr.
Outro pastor, chefe de uma seita por ele mesmo fundada,
escandalizouse quando afirmamos que a Bíblia não é a palavra de Deus, e
ingenuamente perguntounos: "Mas o Senhor tem a coragem de dizer uma
coisa dessas na frente do povo de São Paulo"? Mais tarde, esquecendo os
seus deveres religiosos de honestidade e respeito à verdade, promoveu
uma campanha sistemática, pelo rádio, de desvirtuamento das nossas
declarações. Pensava, certamente, que Deus aprovava sua "bonita" atitude.
Alguns espíritas, por sua vez, ficaram assustados com a nossa
audácia. Achavam que poderíamos afastar do Espiritismo os crentes na
Bíblia. Esqueceramse de que o Espiritismo não se interessa por quantidade
de adeptos, mas pela sua qualidade. Espíritas que se assustam com a
verdade sobre a Bíblia, estão ainda longe de compreender a Doutrina. Foi
por isso tudo que resolvemos enfrentar o tema durante algum tempo, nesta
seção
1
. É necessário que se diga a verdade, que se esclareça o povo, cm
vez de deixálo iludido por expressões como "a palavra de Deus", que
servem apenas para os que não querem estudar o problema bíblico em sua
realidade histórica, religiosa e cultural.
1
O autor se refere à coluna que mantinha no "Diário de São Paulo".17 – VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA
Os que vivem gritando, de Bíblia em punho, que o Espiritismo é
condenado pela Bíblia, não conhecem uma coisa nem outra. Ignoram o que
seja a Bíblia e não têm a mais leve noção de Espiritismo. No dia em que
conhecerem ambas as coisas, terão vergonha de suas acusações atuais.
Se essas pessoas gostassem de ilustrarse um pouco, indicaríamos a elas a
leitura de alguns livros de ilustres figuras protestantes. Por exemplo, o livro
de Haraldur Nielson, teólogo, tradutor da Bíblia para o islandês e professor
de teologia da Universidade da Islândia, intitulado: O Espiritismo e a
Igreja
2
. É um livrinho pequeno, que ainda agora aparece em nova edição
brasileira e está nas livrarias. Nesse livro, os nossos acusadores terão o
testemunho de um membro da Sociedade Bíblica Inglesa, que não se
tornou espírita, mas que reconhece a natureza dos livros bíblicos. Ele
protesta contra as afirmações, sempre levianas, de que a Bíblia condena as
manifestações espíritas e as sessões de Espiritismo.
2
Livro relançado "Edições Correio Fraterno".
DEFENDE A INTERPRETAÇÃO
ESPÍRITA DA BÍBLIA
Numa insistência verdadeiramente desanimadora, certas seitas
religiosas que fazem do combate ao Espiritismo a sua principal tarefa,
alegam sempre que os espíritas têm medo da Bíblia. Num debate de TV, o
reitor de um instituto bíblico protestante chegou a declarar aos espíritas
presentes, de Bíblia em punho: "Vocês não querem ouvir a palavra de Deus,
mas hoje vão ouvir"! Na sua ingenuidade, pensava que a leitura da Bíblia
poria os espíritas a correr.
Outro pastor, chefe de uma seita por ele mesmo fundada,
escandalizouse quando afirmamos que a Bíblia não é a palavra de Deus, e
ingenuamente perguntounos: "Mas o Senhor tem a coragem de dizer uma
coisa dessas na frente do povo de São Paulo"? Mais tarde, esquecendo os
seus deveres religiosos de honestidade e respeito à verdade, promoveu
uma campanha sistemática, pelo rádio, de desvirtuamento das nossas
declarações. Pensava, certamente, que Deus aprovava sua "bonita" atitude.
Alguns espíritas, por sua vez, ficaram assustados com a nossa
audácia. Achavam que poderíamos afastar do Espiritismo os crentes na
Bíblia. Esqueceramse de que o Espiritismo não se interessa por quantidade
de adeptos, mas pela sua qualidade. Espíritas que se assustam com a
verdade sobre a Bíblia, estão ainda longe de compreender a Doutrina. Foi
por isso tudo que resolvemos enfrentar o tema durante algum tempo, nesta
seção
1
. É necessário que se diga a verdade, que se esclareça o povo, cm
vez de deixálo iludido por expressões como "a palavra de Deus", que
servem apenas para os que não querem estudar o problema bíblico em sua
realidade histórica, religiosa e cultural.
1
O autor se refere à coluna que mantinha no "Diário de São Paulo".17 – VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA
Os que vivem gritando, de Bíblia em punho, que o Espiritismo é
condenado pela Bíblia, não conhecem uma coisa nem outra. Ignoram o que
seja a Bíblia e não têm a mais leve noção de Espiritismo. No dia em que
conhecerem ambas as coisas, terão vergonha de suas acusações atuais.
Se essas pessoas gostassem de ilustrarse um pouco, indicaríamos a elas a
leitura de alguns livros de ilustres figuras protestantes. Por exemplo, o livro
de Haraldur Nielson, teólogo, tradutor da Bíblia para o islandês e professor
de teologia da Universidade da Islândia, intitulado: O Espiritismo e a
Igreja
2
. É um livrinho pequeno, que ainda agora aparece em nova edição
brasileira e está nas livrarias. Nesse livro, os nossos acusadores terão o
testemunho de um membro da Sociedade Bíblica Inglesa, que não se
tornou espírita, mas que reconhece a natureza dos livros bíblicos. Ele
protesta contra as afirmações, sempre levianas, de que a Bíblia condena as
manifestações espíritas e as sessões de Espiritismo.
2
Livro relançado "Edições Correio Fraterno".
VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA (J. Herculano Pires)
TODA A BÍBLIA ESTÁ CHEIA DOS
FENÔMENOS MEDIÚNICOS
O Espiritismo é apresentado por Kardec, sob a orientação do
Espírito da Verdade, como uma seqüência natural do Cristianismo. É o cumprimento da promessa evangélica de Jesus, de enviar à Terra o Consolador, que completaria o seu ensino, esclarecendo os homens a respeito daquilo que ele só pudera ensinar através de alegorias, no seu
tempo. Os homens de então não estavam em condições de compreender o fenômeno natural da comunicação espírita, que misturavam com sistemas de magia e interpretações supersticiosas. Em A Gênese, Kardec esclarece,
no primeiro capítulo, que era necessária a evolução das ciências, o
progresso dos conhecimentos, o desenvolvimento intelectual, para que o
Espiritismo fizesse seu aparecimento, como doutrina, em nosso mundo.
Assim sendo, o Espiritismo tem como base as Escrituras, tem seus
fundamentos na Bíblia. Mas é claro que o conceito espírita da Bíblia não
pode ser igual ao das religiões que ficaram no passado, apegadas às
formas sacramentais de magia, aos ritos materiais e aos cultos exteriores do
próprio paganismo. A Bíblia não pode ser, para o espírita esclarecido, a
"palavra de Deus", pois é um livro escrito pelos homens, como todos os
outros livros, e é, principalmente, um conjunto de livros em que
encontramos de tudo, desde as regras simplórias de higiene dos judeus
primitivos até as lendas e tradições do povo hebreu, misturadas às
heranças dos egípcios e babilônios. O Espiritismo ensina a encarar a Bíblia
como um marco da evolução religiosa na Terra, mas não faz dela um novo
bezerro de ouro.
É difícil falarmos da Bíblia a pessoas apegadas ao processo de
fanatismo religioso de algumas seitas obscurantistas, que chegam, em
pleno século vinte, ao cúmulo de renegarem a cultura, para só aceitarem os
escritos judeus da época das civilizações agrárias. São pessoas simples e
crentes, que merecem o nosso respeito, mas inteiramente incapazes
compreender o problema bíblico. Isso, entretanto, não deve impedirnos de
esclarecer esse problema à luz dos princípios espíritas. A Bíblia não
condena o Espiritismo. Pelo contrário, a Bíblia confirma o Espiritismo, como
demonstraremos. Basta lembrar o caso de Samuel, atormentado pelo
espírito mau, aliviado pela mediunidade de Davi, que usava a música para
afastálo. Caso típico de mediunidade curadora, constante de Samuel 16:
1423. E o colégio de médiuns que acompanhava Moisés no deserto? E
assim por diante, da primeira à última página da Bíblia. Mas o pior cego é
aquele que não quer enxergar.
sábado, 23 de abril de 2016
3
SENTIDO HISTÓRICO DA BÍBLIA E
A SUA NATUREZA PROFÉTICA
Qual a posição do Espiritismo diante do problema bíblico? Os
recentes debates na televisão entre espíritas, pastores protestantes e
sacerdotes católicos, deram motivo a algumas incompreensões, de que se
aproveitaram adversários pouco escrúpulosos da Doutrina Espírita, para lhe
desfecharem novos e injustos ataques. Vamos procurar esclarecer, por
estas colunas, a posição espírita, como já havíamos prometido.
Kardec define essa posição, desde O Livro dos Espíritos, como a
de estudo e esclarecimento do texto, à luz da História e na perspectiva da
evolução espiritual da Humanidade. No cap. III deste livro, final do item 59,
depois de analisar as contradições entre a Bíblia e as Ciências, no tocante à
criação do mundo, ele declara: "Devemos concluir que a Bíblia é um erro?
Não; mas que os homens se enganaram na sua interpretação".
Essas palavras de Kardec, sustentadas através de toda a
Codificação, esclarecem a posição espírita. Devemos reconhecer na Bíblia
a sua natureza profética (ou seja: mediúnica), encerrando a l Revelação, no
ciclo histórico das revelações cristãs. Esse ciclo começa com Moisés (l
Revelação), definesse com Jesus (II Revelação) e encerrasse com o
Espiritismo (III Revelação). Os leitores encontrarão explicações detalhadas
a respeito em O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, que
é um manual de moral evangélica. O conceito espírita de Revelação, porém,
não é o mesmo das religiões em geral. Revelar é ensinar, e isso tanto pode
ser feito pelos Espíritos (revelação divina) quanto pelos homens (revelação
humana), mas não por Deus "em pessoa", porque Deus age através de
suas leis e dos Espíritos. A revelação bíblica, portanto, não pode ser
chamada de "palavra de Deus". Ela é, apenas, a palavra dos Espíritos
Reveladores, e essa palavra é sempre adequada ao tempo em que foi
proferida. Isto é confirmado pela própria Bíblia, como veremos no decorrer
deste estudo.9 – VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA
A expressão "a palavra de Deus" é de origem judaica. Foi
naturalmente herdada pelo Cristianismo, que a empregou para o mesmo fim
dos judeus: dar autoridade à Igreja. A Bíblia, considerada "a palavra de
Deus", revestisse de um poder mágico: a sua simples leitura, ou
simplesmente a audiência dessa leitura, pode espantar o Demônio de uma
pessoa e convertê-la a Deus. Claro que o Espiritismo não aceita nem prega
essa velha crendice, mas não a condena. A cada um, segundo suas
convicções, desde que haja boa intenção. (Da Obra - Visão Espírita da Bíblia
- J. Herculano Pires)
SENTIDO HISTÓRICO DA BÍBLIA E
A SUA NATUREZA PROFÉTICA
Qual a posição do Espiritismo diante do problema bíblico? Os
recentes debates na televisão entre espíritas, pastores protestantes e
sacerdotes católicos, deram motivo a algumas incompreensões, de que se
aproveitaram adversários pouco escrúpulosos da Doutrina Espírita, para lhe
desfecharem novos e injustos ataques. Vamos procurar esclarecer, por
estas colunas, a posição espírita, como já havíamos prometido.
Kardec define essa posição, desde O Livro dos Espíritos, como a
de estudo e esclarecimento do texto, à luz da História e na perspectiva da
evolução espiritual da Humanidade. No cap. III deste livro, final do item 59,
depois de analisar as contradições entre a Bíblia e as Ciências, no tocante à
criação do mundo, ele declara: "Devemos concluir que a Bíblia é um erro?
Não; mas que os homens se enganaram na sua interpretação".
Essas palavras de Kardec, sustentadas através de toda a
Codificação, esclarecem a posição espírita. Devemos reconhecer na Bíblia
a sua natureza profética (ou seja: mediúnica), encerrando a l Revelação, no
ciclo histórico das revelações cristãs. Esse ciclo começa com Moisés (l
Revelação), definesse com Jesus (II Revelação) e encerrasse com o
Espiritismo (III Revelação). Os leitores encontrarão explicações detalhadas
a respeito em O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, que
é um manual de moral evangélica. O conceito espírita de Revelação, porém,
não é o mesmo das religiões em geral. Revelar é ensinar, e isso tanto pode
ser feito pelos Espíritos (revelação divina) quanto pelos homens (revelação
humana), mas não por Deus "em pessoa", porque Deus age através de
suas leis e dos Espíritos. A revelação bíblica, portanto, não pode ser
chamada de "palavra de Deus". Ela é, apenas, a palavra dos Espíritos
Reveladores, e essa palavra é sempre adequada ao tempo em que foi
proferida. Isto é confirmado pela própria Bíblia, como veremos no decorrer
deste estudo.9 – VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA
A expressão "a palavra de Deus" é de origem judaica. Foi
naturalmente herdada pelo Cristianismo, que a empregou para o mesmo fim
dos judeus: dar autoridade à Igreja. A Bíblia, considerada "a palavra de
Deus", revestisse de um poder mágico: a sua simples leitura, ou
simplesmente a audiência dessa leitura, pode espantar o Demônio de uma
pessoa e convertê-la a Deus. Claro que o Espiritismo não aceita nem prega
essa velha crendice, mas não a condena. A cada um, segundo suas
convicções, desde que haja boa intenção. (Da Obra - Visão Espírita da Bíblia
- J. Herculano Pires)
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
DA OBRA - EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS - ANDRÉ LUIZ
1 - FLUÍDO CÓSMICO
Plasma divino
O fluído cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou
força nervosa do Todo-Sábio.
Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e
sóis, mundos e seres, como peixes no oceano.
Co-criação em plano maior
Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Su-
premo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas, em
processo de comunhão indestrutível, os grandes Devas da teologia
hindu ou os Arcanjos da interpretação de variados templos religi-
osos, extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com
que constroem os sistemas da Imensidade, em serviço de Co-
criação em plano maior, de conformidade com os desígnios do
Todo-Misericordioso, que faz deles agentes orientadores da Cria-
ção Excelsa.
Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e con-
vertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões,
radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis
predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e
milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez
que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o
Criador de Toda a Eternidade. Francisco Cândido Xavier - Evolução em Dois Mundos - pelo Espírito André Luiz
13
IMPÉRIOS ESTELARES
Devido à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas ga-
láxias as organizações estelares como vastos continentes do Uni-
verso em evolução e as nebulosas intragalácticas como imensos
domínios do Universo, encerrando a evolução em estado potenci-
al, todas gravitando ao redor de pontos atrativos, com admirável
uniformidade coordenadora.
É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estrutu-
ram, inter-relacionados, a matéria, o espaço e o tempo, a se reno-
varem constantes, oferecendo campos gigantescos ao progresso
do Espírito.
Cada galáxia quanto cada constelação guardam no cerne a
força centrífuga própria, controlando a força gravítica, com de-
terminado teor energético, apropriado a certos fins.
A Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmonizan-
do energia e movimento, e mantêm-se, desse modo, na vastidão
sideral, magnificentes florestas de estrelas, cada qual transportan-
do consigo os planetas constituídos e em formação, que se lhes
vinculam magneticamente ao fulcro central, como os elétrons se
conjugam ao núcleo atômico, em trajetos perfeitamente ordenados
na órbita que se lhes assinala de início.
Plasma divino
O fluído cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou
força nervosa do Todo-Sábio.
Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e
sóis, mundos e seres, como peixes no oceano.
Co-criação em plano maior
Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Su-
premo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas, em
processo de comunhão indestrutível, os grandes Devas da teologia
hindu ou os Arcanjos da interpretação de variados templos religi-
osos, extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com
que constroem os sistemas da Imensidade, em serviço de Co-
criação em plano maior, de conformidade com os desígnios do
Todo-Misericordioso, que faz deles agentes orientadores da Cria-
ção Excelsa.
Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e con-
vertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões,
radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis
predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e
milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez
que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o
Criador de Toda a Eternidade. Francisco Cândido Xavier - Evolução em Dois Mundos - pelo Espírito André Luiz
13
IMPÉRIOS ESTELARES
Devido à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas ga-
láxias as organizações estelares como vastos continentes do Uni-
verso em evolução e as nebulosas intragalácticas como imensos
domínios do Universo, encerrando a evolução em estado potenci-
al, todas gravitando ao redor de pontos atrativos, com admirável
uniformidade coordenadora.
É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estrutu-
ram, inter-relacionados, a matéria, o espaço e o tempo, a se reno-
varem constantes, oferecendo campos gigantescos ao progresso
do Espírito.
Cada galáxia quanto cada constelação guardam no cerne a
força centrífuga própria, controlando a força gravítica, com de-
terminado teor energético, apropriado a certos fins.
A Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmonizan-
do energia e movimento, e mantêm-se, desse modo, na vastidão
sideral, magnificentes florestas de estrelas, cada qual transportan-
do consigo os planetas constituídos e em formação, que se lhes
vinculam magneticamente ao fulcro central, como os elétrons se
conjugam ao núcleo atômico, em trajetos perfeitamente ordenados
na órbita que se lhes assinala de início.
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