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quarta-feira, 30 de abril de 2014







D O W N L O A D

terça-feira, 29 de abril de 2014

TRECHOS DA VIDA DE CHICO XAVIER

2
O VALOR DA ORAÇÃO

A madrinha do Chico, por vezes, passava tempos entregue a obsessão.
Assim é que, nessas fases, a exasperação dela era mais forte.
Em  algumas  ocasiões,  por  isso,  condenava  o  menino  a  vários  dias  de
fome.
Certa feita, já fazia três dias que a criança permanecia em completo jejum.
À  tarde,  na  hora  da  prece,  encontrou  a  mãezinha  desencarnada  que  lhe
perguntou o motivo da tristeza com a qual se apresentava.
— Então, a senhora não sabe — explicou o Chico — tenho passado muita
fome.
— Ora, você está reclamando muito, meu filho! — disse Dona Maria João
de Deus — menino guloso tem sempre indigestão.
— Mas hoje bem que eu queria comer alguma coisa...
A mãezinha abraçou-o e recomendou:
— Continue na oração e espere um pouco.
O  menino ficou repetindo as palavras do Pai Nosso e daí a instantes um
grande cão da rua penetrou o quintal.
Aproximou-se dele e deixou cair da bocarra um objeto escuro.
Era um jatobá saboroso...
Chico recolheu, alegre, O pesado fruto, ao mesmo tempo que reviu a
mãezinha ao seu lado, acrescentando.
— Misture o jatobá com água e você terá um bom alimento.
E, despedindo-se da criança, acentuou:
— Como você observa, meu filho, quando oramos com fé viva até um cão
pode nos ajudar, em nome de Jesus.

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Quando Dna Maria João de Deus desencarnou em 29 de setembro de 1915, o menino Chico contava com apenas 5 anos e passou a ser cuidado pela sua madrinha que era uma pessoa atormentada por espíritos obscessores que a utilizavam para maltratar aquele que seria, na nossa opinião, o maior médium e maior espírito que reencarnou na Terra, depois de Jesus. Palavras de Jerônimo Mendonça em uma de suas palestras que presenciei no Centro Espírita Bezerra de Meneses, quando ele, Jerônimo, um dos maiores oradores que conheci, falava com aquele voz encorpada que Deus lhe deu. Ele dizia, quem é maior do que Chico, que eu saiba só Jesus ! Grande Jerônimo Mendonça ! Quando encarnado, aqui na Terra, viajava pelo Brasil todo em uma pequena maca. Cego, movendo apenas a cabeça, o corpo paralisado por uma enfermidade que o mantinha preso a maca. Mas, ele que foi chamado "O Gigante deitado" mantinha-se sempre disposto e brincalhão. Era mesmo um gigante na oratória, contava histórias, brincava com todos, cantava. suas histórias sobre a vida de Jesus dava-nos a impressão de sermos transportados àqueles recuados tempos, eu que não tenho uma sensibilidade mediúnica muito apurada sentia-me como viajando, a recuados tempos,  tal o magnetismo irradiado por este grande espírito. Jerônimo partiu para a Pátria Espiritual a alguns anos. E Divaldo certo dia disse que o havia visto, vestido em luz. Veio caminhando ao encontro de Divaldo, abraço-o e disse sorrindo: "O gigante, agora, está de pé".


terça-feira, 22 de abril de 2014