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quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Experiência Aparicional da dra. Elisabeth Kübler-Ross

Em seu livro, On Life After Death, a dra. Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004), uma pioneira no estudo de Experiências de Quase-Morte (EQM), declarou que o primeiro reporte que lhe veio sobre EQM foi de "uma certa Sra. Schwartz”. Depois de ser declarada morta após 45 minutos de tentativas de ressurreição, Sra. Schwartz começou a mostrar sinais de vida e foi reanimada. Ela viveu mais um ano e meio, durante esse tempo ela se encontrou com a dra. Ross e contou sua experiência num seminário sobre a morte e o morrer realizado na Universidade de Chicago.

Uns dez meses depois da morte da Sra. Schwartz, a dra. Ross decidiu interromper aquele seminário. Após realizar mais uma conferência sobre a morte e o morrer numa sala de aula, ela discutia sobre o fim do seminário com um ministro que trabalhava com ela em tal programa. À medida que eles se aproximavam de um elevador, onde o ministro a deixaria, Ross observou uma mulher diante do elevador. A mulher lhe parecia familiar, mas Ross não conseguiu reconhecê-la imediatamente. Assim que o ministro entrou no elevador, a mulher, a quem Ross descreveu como sendo um pouco transparente, abordou-a e perguntou se poderia acompanhá-la até o escritório da dra.. Ross então percebeu que era a Sra. Schwartz e começou a interrogar sua própria consciência.

“Este foi o passeio mais longo da minha vida,” Ross contou. “Eu sou uma psiquiatra. Eu trabalho com pacientes esquizofrênicos o tempo todo, e amo-os. Quando eles tinham alucinações visuais, eu conversava com eles.” Ela disse a sim mesma que estava vendo a Sra. Schwartz, mas que isso não podia ser verdade. Ela fez um controle da realidade em si própria e perguntou-se, se por ver muitos pacientes esquizofrênicos, não estaria ela mesma começando a ver coisas.

“Eu até toquei na pele dela para ver se estaria fria ou quente, ou se a pele desapareceria quando eu a tocasse. Foi o passeio mais incrível que já fiz; não sabia o que estava fazendo. Eu era tanto a psiquiatra observando quanto o paciente”.

Quando elas alcançaram a porta do escritório de Ross, a Sra. Schwartz abriu-a e disse a Ross que tinha voltado por duas razões, a primeira, para a agradecer bem como ao reverendo Gaines, um antigo ministro no programa, pela ajuda que deram a ela, e, segundo, para pedir a Ross que não parasse o trabalho sobre a morte e o morrer.

Ross aproximou-se de sua escrivaninha e fez outra análise da realidade, tocando em sua escrivaninha, cadeira e numa caneta. “Eu estava esperando que ela desaparecesse”, disse Ross. “Mas ela não desapareceu. Ela lá permanecia e amorosamente disse, ‘dra. Ross, você escutou-me? Seu trabalho não está terminado. Nós ajudaremos você. Você saberá quando for a hora, mas não pare agora. Prometa?’”

Como um teste adicional de consciência ou sanidade, Ross pediu à mulher que escrevesse uma nota ao reverendo Gaines. A sra. Schwartz concordou. Ela então levantou de sua cadeira, e disse, “dra. Ross, você promete,” a que Ross respondeu, “prometo”. A sra. Schwartz desapareceu.

Ross guardou a anotação e mais tarde contou a estória para muitos amigos e associados. Ela chegou a considerar que peritos poderiam examinar a impressão digital e a escrita à mão na anotação para ver se combinavam com as impressões digitais e a caligrafia da sra. Schwartz, mas Ross não chegou a concretizar isso e eventualmente entregou a anotação ao rev Renford Gaines. O pesquisador Boyce Batey mais tarde contatou Gaines - que havia mudado seu nome para Mwalimu Imara, na linha de sua herança africana - na Boston Center for Religion and Psychotherapy, Inc. Imara informou a Batey que para preservar a Sra. Schwartz e a família dela, ele não poderia fornecer uma cópia da anotação. Porém, ele providenciou a Batey o exato teor, que dizia: “Olá, vim aqui para ver a dra. Ross. Uma das duas pessoas que está no topo da minha ‘lista'. A outra é você. Eu nunca acharei ou conhecerei alguém para tomar o lugar de você dois. Eu quero que você saiba, como eu disse a ela, que eu estou em paz e em casa agora. Eu quero que saiba que você muito me ajudou. Um simples obrigado não é suficiente. Mas, por favor, saiba o quanto eu quero dizer isto. Obrigado novamente. Mary Schwartz.”

Na época a dra. Ross estava ainda muito cética quando aquilo aconteceu. “Eu não acreditava em todo aquele material”, relatou sua a atitude na hora do encontro com a Sra. Schwartz.

Desnecessário dizer que a dra. Kübler-Ross continuaria seu trabalho sobre a preparação para a morte e iria acreditar num mundo espiritual, tornando-se uma das primeiras autoridades do mundo sobre a morte e o morrer.

“A morte é simplesmente uma desfolhação do corpo físico, assim como a borboleta escapa de seu casulo,” escreveu ela. “É uma transição para um estado mais alto da consciência no qual você continua a sentir, a entender, a rir e a poder crescer.”

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