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sábado, 7 de agosto de 2010

Poema de um menino



Este pequeno sózinho,
A noite, no pó da estrada,
De roupa suja e rasgada,
Que passa, pedindo, o pão!

É um anjo pobre a caminho,
Sob inoscente amargura,
Pássaro triste à procura,
De ninho e consolação.

Criança desprotegida,
Durmirás, quem sabe onde.
É órfão, ninguém responde,
Aceita o que se lhe dê.

Quantas mágoas tem na vida,
Quanta miséria o consome,
Quanta sede, quanta fome
Ninguém sabe, ninguém vê !

Nunca lhe atires ao lado,
Qualquer palavra ferida,
Socorre, âmpara e ilumina,
Em nome do eterno bem!

Que este menino exilado,
Sem lar e sem companhia,
Se o céu quisesse, podia,
Ser teu filhinho, também!

Encoraja-lhe à esperança,
Envolva-o em teu sorriso,
E sentirás de improvizo
O lume de doce luz!

É que no amor da criança,
Que te agradece o carinho,
Receberás de mansinho.
A gratidão, de Jesus!
( Jerônimo Mendonça, o gigante, agora de pé)

Um comentário:

  1. Não! amigos, Jerônimo, ainda não pode sorrir muito; pelo descazo que ainda o mundo tem dado às crianças abandonadas. É claro que com raríssimas exceções, da ajuda de corações piedosos, pelo quê, o mal da miséria tem sido amenizado, porém não erradicado. Coisa de lamentar-se profundamente. Quando tantos recurso tem servido na construção da indústria da morte, para às Guerras de irmãos contra irmãos. Isto ainda poderia ser entendido, no reino animal, onde as feras devoram-se umas às outras, mas não na raça humana. Com a construção de material bélico, poderia-se erradicar a miséria e o ser humano seria tratado com mais dignidade. Lamentável amigos, lamentável! Jerônimo acima está sorrido, porque foi uma alma redimida, nos painéis da cosciência, abnegada no bem! E, por ter cumprido na Terra o seu papel de homem íntegro de caráter irretocável, embora atado a uma pequena maca, cego e pobre; jamais deixou de servir. De cumprir seu papel de cidadão brasileiro, honrado. Exemplo de bondade e amor ao próximo, principalmente aos nossos irmãozinhos menos favorecidos, que tanto sofrem pelas mãos da impiedade ou do descaso.

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